Como quase tudo no Parque Nacional da Chapada Diamantina, o caminho faz parte do atrativo. Para contemplar a majestosa cachoeira com cerca de 300 metros de altura, é preciso adentrar o cânion do Vale do Cachoeirão e caminhar por uma floresta formada por mata de encosta, com árvores de porte médio, como o angico, a paraíba, a macaqueira e palmeiras-juçara. Se der sorte e ficar atento aos sons da natureza, nesse trecho é possível avistar o macaco guariba, também conhecido como bugio ou barbado.Depois desse trecho, é hora de caminhar pelas pedras sobre o leito do rio até chegar no poço, objetivo da trilha. As subidas e descidas por todo o trajeto são um desafio, exigindo atenção dos aventureiros. A trilha do Cachoeirão por baixo geralmente está inclusa no roteiro com duração de cinco dias.. VegetaçãoPraticamente toda a trilha do Cachoeirão por baixo fica na mata ciliar do rio Cachoeirão. Neste ponto, a mata se estende pelas encostas vizinhas, formando uma densa floresta ombrófila, que é um dos tipos de vegetação da Mata Atlântica. É uma floresta densa, onde as árvores não perdem as folhas (perenifoliada), com muitas bromélias, orquídeas, antúrios e outras plantas que crescem sobre as árvores (epífitas), além de palmiteiros e outras espécies de palmeiras. Nas encostas, ainda existem plantas de campos rupestres que crescem agarradas às pedras desafiando a gravidade.Ao entrar em uma área protegida, lembre-se sempre: tire somente fotos, leve apenas suas recordações e deixe somente rastros. ------------- Conhecer o Vale do Pati é uma experiência inesquecível para muitos viajantes. Além das paisagens exuberantes, fazer esse passeio traz muitas novidades para quem vive na cidade. É preciso ter disposição para longas caminhadas por terrenos irregulares sob o sol quente, trechos de descidas e subidas e travessia de rio. Ele está localizado no coração do Parque Nacional da Chapada Diamantina (PNCD), na Bahia, uma Unidade de Conservação de proteção integral; e tudo lá é feito a pé por trilhas históricas.Além da aventura, a imersão na natureza do vale leva os viajantes a se desconectarem um pouco da tecnologia. Lá não pega celular, a energia é solar e não tem banho quente. O local é habitado por uma pequena comunidade tradicional, com apenas treze casas, que hospeda os viajantes de forma simples, acolhedora e mesa farta.O trekking tradicional é realizado em cinco dias, mas existem opções de roteiros mais curtos, de 2 a 4 dias. Em qualquer um desses, avistam-se paredões formados há 1,6 e 1,2 bilhões de anos e caminha-se em média de 5 a 6 horas por dia em paisagens que mudam de acordo com o relevo.Com altitudes que oscilam entre 400 e 1400 m, é possível passar por densas áreas de Mata Atlântica no interior do vale e depois subir para lindos campos rupestres, onde são encontradas plantas raras.O roteiro tradicional abrange os vales dos rios Pati, Calixto e Cachoeirão, o Morro do Castelo, o Gerais dos Vieiras, parte do Gerais do Rio Preto e a Serra do Sobradinho. É possível acessar o Vale do Pati por meio de cinco entradas: Beco, Aleixos, Bomba, Ladeira do Império e Mucugê. Todas dão acesso aos atrativos mais procurados, mas por caminhos diferentes.Escolha o melhor roteiro de acordo com sua experiência e preparo físico. Um condutor de visitantes pode te orientar nisso, além de garantir mais segurança e tranquilidade para seu trekking. Uma dica é fazer alguma trilha na região antes de ir para o vale para avaliar como foi a experiência. Pedimos que agende sua visita nos atrativos que deseja conhecer, faça sua reserva nas casas dos nativos e desfrute de tudo o que o Vale do Pati tem pra oferecer.
Acesso à propriedade e atrações listadas na descrição
Transporte
Alimentação
Seguro
Equipamentos de segurança
Serviço de guia ou condutor
Idade permitida: Livre para todas as idades
Dificuldade:
- Beco e os Aleixos, no povoado de Guiné;- Bomba pelos Gerais dos Vieiras, no Vale do Capão;- Ladeira do Império, em Andaraí.- Trilha Mucugê-Pati