A Cachoeira do Calixto ou dos Carolinos, como chamam os moradores antigos do vale, é formada por lindas cascatas que formam um delicioso poço para banho. Sobre suas rochas crescem lindas plantas, a maioria típica de campos rupestres. Do topo da cachoeira também é possível curtir o visual de belíssimas florestas, todas em avançado estado de regeneração.O diferencial desse passeio é a vegetação que atravessamos até chegar na cachoeira. Toda a trilha, partindo de dentro do Vale do Pati, passa por uma densa floresta típica da Mata Atlântica, com árvores de porte grande, muitos palmiteiros e os incríveis fetos arborescentes, que são samambaias de até 12 metros de altura em formato de palmeiras. Estas plantas são tão antigas que faziam parte da dieta dos Dinossauros.Ao entrar em uma área protegida, lembre-se sempre: tire somente fotos, leve apenas suas recordações e deixe somente rastros.Atividades permitidas: trekking, observação de aves e banho de rio. Atividades proibidas: bicicleta; acampamento fora da casa dos moradores; veículos motorizados como moto e quadriciclo; e animais de montaria (este último é permitido apenas para os moradores). -------- Conhecer o Vale do Pati é uma experiência inesquecível para muitos viajantes. Além das paisagens exuberantes, fazer esse passeio traz muitas novidades para quem vive na cidade. É preciso ter disposição para longas caminhadas por terrenos irregulares sob o sol quente, trechos de descidas e subidas e travessia de rio. Ele está localizado no coração do Parque Nacional da Chapada Diamantina (PNCD), na Bahia, uma Unidade de Conservação de proteção integral; e tudo lá é feito a pé por trilhas históricas.Além da aventura, a imersão na natureza do vale leva os viajantes a se desconectarem um pouco da tecnologia. Lá não pega celular, a energia é solar e não tem banho quente. O local é habitado por uma pequena comunidade tradicional, com apenas treze casas, que hospeda os viajantes de forma simples, acolhedora e mesa farta.O trekking tradicional é realizado em cinco dias, mas existem opções de roteiros mais curtos, de 2 a 4 dias. Em qualquer um desses, avistam-se paredões formados há 1,6 e 1,2 bilhões de anos e caminha-se em média de 5 a 6 horas por dia em paisagens que mudam de acordo com o relevo.Com altitudes que oscilam entre 400 e 1400 m, é possível passar por densas áreas de Mata Atlântica no interior do vale e depois subir para lindos campos rupestres, onde são encontradas plantas raras.O roteiro tradicional abrange os vales dos rios Pati, Calixto e Cachoeirão, o Morro do Castelo, o Gerais dos Vieiras, parte do Gerais do Rio Preto e a Serra do Sobradinho. É possível acessar o Vale do Pati por meio de cinco entradas: Beco, Aleixos, Bomba, Ladeira do Império e Mucugê. Todas dão acesso aos atrativos mais procurados, mas por caminhos diferentes.Escolha o melhor roteiro de acordo com sua experiência e preparo físico. Um condutor de visitantes pode te orientar nisso, além de garantir mais segurança e tranquilidade para seu trekking. Uma dica é fazer alguma trilha na região antes de ir para o vale para avaliar como foi a experiência. Pedimos que agende sua visita nos atrativos que deseja conhecer, faça sua reserva nas casas dos nativos e desfrute de tudo o que o Vale do Pati tem pra oferecer.
Acesso à propriedade e atrações listadas na descrição
Transporte
Alimentação
Seguro
Equipamentos de segurança
Serviço de guia ou condutor
Idade permitida: Livre para todas as idades
Dificuldade:
- Beco e os Aleixos, no povoado de Guiné; - Bomba pelos Gerais dos Vieiras, no Vale do Capão; - Ladeira do Império, em Andaraí. - Trilha Mucugê-Pati